Os poucos passos
que dei
Trouxeram-me
até hoje
Os que não
dei, também.
Metade
resvalou-se
Por erros (in)conscientes,
Salutar inexperiência!
Os outros,
Não é porque
não existiram
Que foram malogrados
Muito menos em
vão.
Em vão foram
inexistindo
(iminentes
em mim)
Para serem,
depois,
Tirados no
momento
Em que o vão
Torna-se corredor
Ponte que
aponte
Para pontes
Que
puntiformemente geram
Passos assertivos,
pontiagudos
Como Dardos
que
Por caírem de
insucesso
Aprimoram-se
até o menor campo furtivo
Presente
adornado de laços
Abraços,
amassos
E beijos que
dei,
Nem sempre dados
Outrora
roubados, recebidos
Passados,
esquecidos
No entanto,
Beijados.
Meus passos
são passos que não são
São beijos abraços
Dizeres
Não-dizeres
Coisas e
não-coisas
Nada.
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