Ontem, um amigo me enviou uma matéria onde a tatuagem é
colocada como foco de uma constatação pobre e fútil. O texto refere-se à capacidade profissional
APARENTE que o indivíduo da área da educação assume ao possuir uma tatuagem,
partindo do ponto de vista dos estudantes. Não desconsidero o estudo que foi
realizado para tal avaliação porque nada é em vão. E também friso a palavra “aparente”
– bem posicionada, por sinal – porque sei da impossibilidade de julgar alguém
pelo simples desenho que se carrega no corpo(apesar de, ainda assim, existir
quem julgue). Toda exteriorização carrega consigo uma reflexão inicial que
agrada ou encoleriza. A mim, não agradou. A começar pelo título descompromissado
com a verdade: “Desempenho dos alunos é
melhor se o professor tem tatuagem”. Isso é menosprezar o intelecto humano mais
mediano que seja. E o corpo do texto não convence. Registro aqui minha insatisfação
pela matéria.
Sei que me chamarão de radical, severo, drástico ou sei lá
mais o quê! Não sou contra tatuagem, e blá blá blá. Mas, sinceramente, essa
matéria não acrescenta e não multiplica. É NadaInteressante!
Não tenho nada contra a renomada revista. Pelo contrário,
tenho enorme gratidão, não é de hoje, por todas as publicações que são realizadas
pela importantíssima Editora Abril. Mas nem “tudo é flores”, como disse
Gonçalves Dias! Dessa vez, de fato, não foi.
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